APYB - Associação Portuguesa Yoseikan Budo
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sábado, 7 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Pais, os vossos filhos precisam de chorar...
Fernando Monteiro
Presidente e Diretor Técnico e Mestre de Yoseikan da APYB - Associação Portuguesa Yoseikan Budo,
CEO, ShoTao Dojo
Ao lêr um artigo não podia estar mais de acordo com o que escreveu na pag.Life&Style GORDON NEUFELD e passo a citar:
"Porque devem os pais pôr os filhos a chorar?
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Por Bárbara Wong
A ideia de fazer tudo para que os filhos sejam felizes, evitando que chorem, está ultrapassada. A teoria de disciplinar sem que a criança chore está desactualizada, diz Gordon Neufeld, psicólogo clínico canadiano que esteve em Portugal no final da semana.
“As crianças precisam da tristeza, da tragédia para crescerem. Precisam de ter as suas lágrimas”, defende. Nos primeiros meses e anos de vida, o “não” dito pelos pais ajuda a disciplinar, em vez de estragar a criança. “Estamos a perder isso na nossa sociedade, não admira que as crianças estejam estragadas com mimos. Afinal, elas são sempre as vencedoras”, continua o investigador que esteve em Lisboa a convite da empresa BeFamily, do Fórum Europeu das Mulheres, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e da Associação Portuguesa de Imprensa.
Na conferência sob o lema “Vínculos Fortes, Filhos Felizes”, Neufeld defende que só se atinge o bem-estar através da educação e que esta deve estar a cargo das famílias e não do Estado. E para garantir o bem-estar de qualquer ser humano ou sociedade é necessário preencher seis necessidades.
A primeira é o “aprender a crescer” e para isso há que chorar, é preciso que a criança seja confrontada, que viva conflitos, de maneira a amadurecer, a tornar-se resiliente, a saber viver em sociedade.
A segunda necessidade é a de a criança criar vínculos profundos com os adultos, estabelecer relações fortes. Como é que se faz? “Ganhando o coração dos filhos. É preciso amarmos e eles amarem-nos. Temos de ter o seu coração, mas perdemos essa noção”, lamenta o especialista que conta que, quando lhe entram na consulta pais preocupados com o comportamento violento dos filhos, a primeira pergunta que faz é: “Tem o coração do seu filho?”, uma questão que poucos compreendem, confidencia.
E dá um exemplo: Qual é a principal preocupação dos pais quanto à escola? Não é saber qual a formação do professor ou se este é competente. O que os pais querem saber é se a criança gosta do docente e vice-versa. “E esta relação permite prever o sucesso académico da criança”, sublinha Neufeld, reforçando a importância de “estabelecer ligações”.
E esta ligação deve ser contínua – a terceira necessidade –, de maneira a evitar problemas. Neufeld recorda que o maior medo das crianças é o da separação. Quando estão longe dos pais, as crianças começam a ficar ansiosas e esse sentimento pode crescer com elas, daí a permanente procura de contacto, por exemplo, entre os adolescentes com as mensagens enviadas por telemóvel ou nas redes sociais, muitas vezes, ligando-se a pessoas que nem conhecem, alerta o especialista.
O canadiano recomenda que os pais estabeleçam pontes com os seus filhos. Quando a hora da separação se aproxima, há que assegurar que o reencontro vai acontecer. Antes de sair da escola, dizer “até logo”; à hora de deitar, prometer “vou sonhar contigo”.
Mas a separação não é só física, há palavras que separam como “tu és a minha morte” ou “tu és a minha vergonha”. Mesmo quando há problemas graves para resolver, a frase “não te preocupes, serei sempre teu pai” ajuda a lembrar que a relação entre pai e filho é mais importante do que o problema. Hold on to your kids é o nome do livro que escreveu e onde defende esta teoria.
A importância de brincar
A quarta necessidade a ter em conta para garantir o bem-estar dos filhos é a necessidade de descansar. Cabe aos adultos providenciar o descanso e este passa por os pais serem pessoas seguras e que assegurem a relação com os filhos.
As crianças precisam que os pais assumam a responsabilidade da relação, que mantenham e alimentem a relação, de modo a que elas possam descansar e, nesse período, desenvolver outras competências. Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais não está atenta na escola, por exemplo.
Brincar é a quinta necessidade a suprir. Não há mamífero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve, aponta Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador; é “movimentar-se livremente num espaço limitado”, não é algo que se aprenda ou que se ensine. E, neste ponto, Neufeld critica o facto de as crianças irem cada vez mais cedo para a escola, o que não promove o desenvolvimento da brincadeira. “Os ecrãs estão a sufocar a brincadeira e as crianças não têm tempo suficiente para brincarem”, nota o psicólogo clínico que, nas últimas semanas, fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas sobre “qualidade na infância”.
Por fim, a sexta necessidade é a de ter capacidade de sentir as emoções, de ter um “coração sensível”. “Estamos tão focados em questões de comportamento, de aprendizagem, de educação; em definir o que são traumas; que nos esquecemos do que são os sentimentos. As crianças estão a perder os sentimentos quando dizem ‘não quero saber’, ‘isso não me interessa’, estão a perder os seus corações sensíveis”, diz Neufeld.
Em resumo, é necessário que os pais criem uma forte relação emocional com os filhos, de maneira a que estes sejam saudáveis. Os pais são os primeiros e são insubstituíveis na educação dos filhos e são eles que devem ser responsáveis pelo seu desenvolvimento integral e felicidade. Se assim for, estarão também a contribuir para o bem-estar da sociedade."
De facto, nas minhas aulas do Yoseikan Budo, é uma constatação de que uma grande maioria das crianças especialmente no escalão etário entre os 3 e os 5 anos, a primeira dificuldade está no "alinhamento" da aceitação de ordem disciplinar. São necessário 3 a 4 semanas, de ajustamento à conduta e conflito, entre a "educação" dos pais, do Jardim ou pré-escolar e as várias actividades que muitas dessas crianças estão a frequentar ao mesmo tempo. Os pais fazem tudo para que os filhos não chorem, porque isso lhes vai causar problemas emocionais, ao fazerem a "birra do costume"... não faço... eu quero isto... quero aquilo... se não me deres eu choro... eu vou me espolinhar no chão até.. pois é, tudo isto acontece nessas primeiras semanas. Os pequenos ditadores, ficam confusos quando lhes digo - aqui não é assim - aqui aprendemos regras, disciplina e muita brincadeira apropriada à nossa prática do Yoseikan Budo.
E a grande verdade, é que eles gostam de estar comigo, acham estranho eu dizer - menino assim não, pára, vem para aqui.. senta ali... agora levanta, não não vai fazer xixi (às vezes tem mesmo que ir) ;). - eles não me rejeitam e aos poucos percebem que assim é muito melhor.
Não quis deixar passar este testemunho, pois como eu costumo dizer, "JUNTOS FAZEMOS MELHOR"
Ate breve...
Fernando Monteiro
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Defesa pessoal Yoseikan Budo
A Defesa Pessoal Yoseikan Budo está bem patente nesta Arte Marcial criada pelo Mestre Hiroo Mochizuki
Karate está na linha do Yoseikan Budo? O Yoseikan Budo é uma arte Marcial onde está pela sua própria natureza todas as artes numa só. KARATE - JUDO - AIKIDO - IAIDO - JUGITSU - BOXE - GRAPING,
A defesa pessoal Yoseikan Budo foi bem definida pelo Mestre Hiroo Mochizuki ao elaborar um programa baseado em técnicas bem especificas para a defesa pessoal através do GOSHIN JUTSU.
Mas o yoseikan tem tudo haver com a defesa pessoal, pois respeita o intruso, mesmo sendo alguém que nos quer roubar a nossa intimidade, a nossa privacidade, nós usamos técnicas eficazes sem provocar dano maior ao agressor, respeitando assim o que alei prevê ao direito de D.L. Defesa Legitima.
Podemos assim dizer que o Yoseikan Budo, está bem presente para que o seu praticante seja bem sucedido em caso de ser vitima de invasão alheia.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Artes marciais são defesa pessoal?
Artes marciais são defesa pessoal?
Nunca como agora, se viu tanta publicidade a promover as artes marciais como sendo um método de defesa pessoal. Esta mentira tornou-se tão endémica que foi aceite como "verdade"
Muita gente presa a esta ideia, acabou por ser espancado porque não são a mesma coisa.
Fernando Monteiro, especialista em artes marciais, mais de quarenta anos a treinar e mais de trinta no ensino do Yoseikan Budo passando pelo karate, Judo, Aikido, vários estágios internacionais, especializou-se numa modalidade Yoseikan Budo. Ao longo de uma vida muitos foram os alunos e pessoas que passaram pelo seus Dojos e a grande maioria, ao fim de algum tempo de pratica abandonavam o treino. Esta situação era e ainda é tão vulgar, que é preciso desmistificar a ideia de que as Artes Marciais, não são práticas de self defense em português defesa pessoal.
A Arte Marcial, é uma via e uma filosofia de vida a que muito poucos tem acesso. Um Mestre, não é um lutador de rua, e ele não ensina os seus alunos a irem para rua lutar "andar à pancada". Os que gostam de "luta" têm a possibilidade de escolher a via desportiva, onde podem demonstrar os seus valores, dotes ou qualidades para o "combate" onde existem regras bem definidas orientadas para o combate desportivo através das artes marciais.
Então, perguntarão muitos dos leitores, para que serve as artes marciais se os seus praticantes não estão aptos para se defender de um agressor? A resposta é muito simples e tão verdadeira como isto - os verdadeiros praticantes de artes marciais são pessoas que evitam a todo o custo ter de molestar alguém com um golpe tal, que seria fatal para o intruso que se tornaria vitima de morte - os maus praticantes, são aqueles que por desconhecimento procuram ginásios, onde a lei das "luvas" e cheiro a suor inválido, lhes serve apenas para se iludirem e levarem uma boa "tareia" quando confrontados com um artista marcial.
Outros à que iludidos pelos filmes e publicidade enganosa, mais tarde ou mais cedo vão ser espancados por simples mortais, onde não há regras pré estabelecidas, mas sim que e a sua conduta tem por regra, "atacar sem dó nem piedade com o que lhe for mais favorável e num ápice desaparecer com o (saque) da mesma maneira e velocidade com que surgiu".
Aparece aqui e ali, este grupo de pessoas, consumidores de luvas, ginásios "hamburgers" e suor caro, a dar uma tareia, num qualquer bêbado, drogado ou num qualquer cidadão normal mais exaltado, que por via do transito lento vai ter que chegar tarde ao trabalho, a casa ou à discoteca. Estes "campeões" de luta de rua, do café ou de passeios guiados, quando encontram pela frente um verdadeiro artista marcial, - sem ter que invocar esses monstros "seitas organizadas" que sem escrúpulos matam se for necessário, sem remorso ou pena da vítima - levam tarei tal, que durante uns tempos ninguém os vê mais no ginásio pelo menos até "curar as maleitas da sova" ...
terça-feira, 30 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
YOGA com Nuno
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