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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Pais, os vossos filhos precisam de chorar...


Fernando Monteiro

Presidente e Diretor Técnico e Mestre de Yoseikan da APYB - Associação Portuguesa Yoseikan Budo



Ao lêr um artigo  não podia estar mais de acordo com o que escreveu na pag.Life&Style  GORDON NEUFELD  e passo a citar:

"Porque devem os pais pôr os filhos a chorar?

A ideia de fazer tudo para que os filhos sejam felizes, evitando que chorem, está ultrapassada. A teoria de disciplinar sem que a criança chore está desactualizada, diz Gordon Neufeld, psicólogo clínico canadiano que esteve em Portugal no final da semana.
As crianças precisam da tristeza, da tragédia para crescerem. Precisam de ter as suas lágrimas”, defende. Nos primeiros meses e anos de vida, o “não” dito pelos pais ajuda a disciplinar, em vez de estragar a criança. “Estamos a perder isso na nossa sociedade, não admira que as crianças estejam estragadas com mimos. Afinal, elas são sempre as vencedoras”, continua o investigador que esteve em Lisboa a convite da empresa BeFamily, do Fórum Europeu das Mulheres, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e da Associação Portuguesa de Imprensa.
Na conferência sob o lema “Vínculos Fortes, Filhos Felizes”, Neufeld defende que só se atinge o bem-estar através da educação e que esta deve estar a cargo das famílias e não do Estado. E para garantir o bem-estar de qualquer ser humano ou sociedade é necessário preencher seis necessidades.
A primeira é o “aprender a crescer” e para isso há que chorar, é preciso que a criança seja confrontada, que viva conflitos, de maneira a amadurecer, a tornar-se resiliente, a saber viver em sociedade.
A segunda necessidade é a de a criança criar vínculos profundos com os adultos, estabelecer relações fortes. Como é que se faz? “Ganhando o coração dos filhos. É preciso amarmos e eles amarem-nos. Temos de ter o seu coração, mas perdemos essa noção”, lamenta o especialista que conta que, quando lhe entram na consulta pais preocupados com o comportamento violento dos filhos, a primeira pergunta que faz é: “Tem o coração do seu filho?”, uma questão que poucos compreendem, confidencia.
E dá um exemplo: Qual é a principal preocupação dos pais quanto à escola? Não é saber qual a formação do professor ou se este é competente. O que os pais querem saber é se a criança gosta do docente e vice-versa. “E esta relação permite prever o sucesso académico da criança”, sublinha Neufeld, reforçando a importância de “estabelecer ligações”.
E esta ligação deve ser contínua – a terceira necessidade –, de maneira a evitar problemas. Neufeld recorda que o maior medo das crianças é o da separação. Quando estão longe dos pais, as crianças começam a ficar ansiosas e esse sentimento pode crescer com elas, daí a permanente procura de contacto, por exemplo, entre os adolescentes com as mensagens enviadas por telemóvel ou nas redes sociais, muitas vezes, ligando-se a pessoas que nem conhecem, alerta o especialista.
O canadiano recomenda que os pais estabeleçam pontes com os seus filhos. Quando a hora da separação se aproxima, há que assegurar que o reencontro vai acontecer. Antes de sair da escola, dizer “até logo”; à hora de deitar, prometer “vou sonhar contigo”.  
Mas a separação não é só física, há palavras que separam como “tu és a minha morte” ou “tu és a minha vergonha”. Mesmo quando há problemas graves para resolver, a frase “não te preocupes, serei sempre teu pai” ajuda a lembrar que a relação entre pai e filho é mais importante do que o problema. Hold on to your kids é o nome do livro que escreveu e onde defende esta teoria.

A importância de brincar

A quarta necessidade a ter em conta para garantir o bem-estar dos filhos é a necessidade de descansar. Cabe aos adultos providenciar o descanso e este passa por os pais serem pessoas seguras e que assegurem a relação com os filhos.
As crianças precisam que os pais assumam a responsabilidade da relação, que mantenham e alimentem a relação, de modo a que elas possam descansar e, nesse período, desenvolver outras competências. Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais não está atenta na escola, por exemplo.
Brincar é a quinta necessidade a suprir. Não há mamífero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve, aponta Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador; é “movimentar-se livremente num espaço limitado”, não é algo que se aprenda ou que se ensine. E, neste ponto, Neufeld critica o facto de as crianças irem cada vez mais cedo para a escola, o que não promove o desenvolvimento da brincadeira. “Os ecrãs estão a sufocar a brincadeira e as crianças não têm tempo suficiente para brincarem”, nota o psicólogo clínico que, nas últimas semanas, fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas sobre “qualidade na infância”.
Por fim, a sexta necessidade é a de ter capacidade de sentir as emoções, de ter um “coração sensível”. “Estamos tão focados em questões de comportamento, de aprendizagem, de educação; em definir o que são traumas; que nos esquecemos do que são os sentimentos. As crianças estão a perder os sentimentos quando dizem ‘não quero saber’, ‘isso não me interessa’, estão a perder os seus corações sensíveis”, diz Neufeld.
Em resumo, é necessário que os pais criem uma forte relação emocional com os filhos, de maneira a que estes sejam saudáveis. Os pais são os primeiros e são insubstituíveis na educação dos filhos e são eles que devem ser responsáveis pelo seu desenvolvimento integral e felicidade. Se assim for, estarão também a contribuir para o bem-estar da sociedade."
De facto, nas minhas aulas do Yoseikan Budo, é uma constatação de que uma grande maioria das crianças especialmente no escalão etário entre os 3 e os 5 anos, a primeira dificuldade está no "alinhamento" da aceitação de ordem disciplinar. São necessário 3 a 4 semanas, de ajustamento à conduta e conflito, entre a "educação" dos pais, do Jardim ou pré-escolar e as várias actividades que muitas dessas crianças estão a frequentar ao mesmo tempo. Os pais fazem tudo para que os filhos não  chorem, porque isso lhes vai causar problemas emocionais, ao fazerem a "birra do costume"... não faço... eu quero isto... quero aquilo... se não me deres eu choro... eu vou me espolinhar no chão até.. pois é, tudo isto acontece nessas primeiras semanas. Os pequenos ditadores, ficam confusos quando lhes digo - aqui não é assim - aqui aprendemos regras, disciplina e muita brincadeira apropriada à nossa prática do Yoseikan Budo.
E a grande verdade, é que eles gostam de estar comigo, acham estranho eu dizer - menino assim não, pára, vem para aqui.. senta ali... agora levanta, não não vai fazer xixi (às vezes tem mesmo que ir) ;). - eles não me rejeitam e aos poucos percebem que assim é muito melhor.
Não quis deixar passar este testemunho, pois como eu costumo dizer, "JUNTOS FAZEMOS MELHOR"
Ate breve...

Fernando Monteiro


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Defesa pessoal Yoseikan Budo



A Defesa Pessoal Yoseikan Budo está bem patente nesta Arte Marcial criada pelo Mestre Hiroo Mochizuki

Karate está na linha do Yoseikan Budo? O Yoseikan Budo é uma arte Marcial onde está pela sua própria natureza todas as artes numa só. KARATE - JUDO - AIKIDO - IAIDO - JUGITSU - BOXE - GRAPING,

A defesa pessoal Yoseikan Budo foi bem definida pelo Mestre Hiroo Mochizuki ao elaborar um programa baseado em técnicas bem especificas para a defesa pessoal através do GOSHIN JUTSU.
Mas o yoseikan tem tudo haver com a defesa pessoal, pois respeita o intruso, mesmo sendo alguém que nos quer roubar a nossa intimidade, a nossa privacidade, nós usamos técnicas eficazes sem provocar dano maior  ao agressor, respeitando assim o que alei prevê ao direito de D.L. Defesa Legitima.

Podemos assim dizer que o Yoseikan Budo, está bem presente para que o seu praticante seja bem sucedido  em caso de ser vitima de invasão alheia.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Artes marciais são defesa pessoal?

Artes marciais são defesa pessoal?
Nunca como agora, se viu tanta publicidade a promover as artes marciais como sendo um método de defesa pessoal. Esta mentira tornou-se tão endémica que foi aceite como "verdade"

Muita gente presa a esta ideia, acabou por ser espancado porque não são a mesma coisa.

Fernando Monteiro, especialista em artes marciais, mais de quarenta anos a treinar e mais de trinta no ensino do Yoseikan Budo passando pelo karate, Judo, Aikido, vários estágios internacionais, especializou-se numa modalidade Yoseikan Budo. Ao longo de uma vida muitos foram os alunos e pessoas que passaram pelo seus Dojos e a grande maioria, ao fim de algum tempo de pratica abandonavam o treino. Esta situação era e ainda é tão vulgar, que é preciso desmistificar a ideia de que as Artes Marciais, não são práticas de self defense em português defesa pessoal.

A Arte Marcial, é uma via e uma filosofia de vida a que muito poucos tem acesso. Um Mestre, não é um lutador de rua, e ele não ensina os seus alunos a irem para rua lutar "andar à pancada". Os que gostam de "luta" têm a possibilidade de escolher a via desportiva, onde podem demonstrar os seus valores, dotes ou qualidades para o "combate" onde existem regras bem definidas orientadas para o combate desportivo através das artes marciais.
Então, perguntarão muitos dos leitores, para que serve as artes marciais se os seus praticantes não estão aptos para se defender de um agressor? A resposta é muito simples e tão verdadeira como isto - os verdadeiros praticantes de artes marciais são pessoas que evitam a todo o custo ter de molestar alguém com um golpe tal, que seria fatal para o intruso que se tornaria vitima de morte - os maus praticantes, são aqueles que por desconhecimento procuram ginásios, onde a lei das "luvas" e cheiro a suor inválido, lhes serve apenas para se iludirem e levarem uma boa "tareia" quando confrontados com um artista  marcial.
Outros à que iludidos pelos filmes e publicidade enganosa,  mais tarde ou mais cedo vão ser espancados por simples mortais, onde não há regras pré estabelecidas, mas sim que e a sua conduta  tem por regra, "atacar sem dó nem piedade com o que lhe for mais favorável e num ápice desaparecer com o (saque) da mesma maneira e velocidade com que surgiu". 
Aparece aqui e ali, este grupo de pessoas, consumidores de luvas, ginásios  "hamburgers" e suor caro, a dar uma tareia, num qualquer bêbado, drogado ou num qualquer cidadão normal mais exaltado, que por via do transito lento vai ter que chegar tarde ao trabalho, a casa ou à discoteca. Estes "campeões" de luta de rua, do café ou de passeios guiados, quando encontram pela frente um verdadeiro artista marcial,  - sem ter que invocar esses monstros "seitas organizadas" que sem escrúpulos matam se for necessário, sem remorso ou pena da vítima  -  levam tarei tal, que durante uns tempos ninguém  os vê mais no ginásio pelo menos até "curar as maleitas da sova" ...






sábado, 29 de setembro de 2012

terça-feira, 29 de maio de 2012




Há sempre uma boa razão para justificar a falta!
No meu tempo, arranjava uma boa desculpa para não faltar!



A (des)motivação acontece porque todos nós desde que saímos das cavernas buscamos o conforto e formas de simplificar a vida para pouparmos esforços. A raiz da civilização desde os primórdios gira em torno de simplificar os meios de vida para que se poupe esforços (reduzir o esforço físico) e vigor para o lazer ao invés da labuta. A invenção da roda foi um exemplo primário disso.  “Com isso vamos poupar energias em carregar pedregulhos para poder ficar mais tempo em casa! Iuhuuu!”.

Por outras palavras, somos mais condicionados mentalmente a ter prazer em sentar o rabo no sofá a ver a bola (ele) ou telenovela (mais ela) do que levantar ferros por aí e sentir o cansaço físico, algo incomum num mundo onde nem é preciso nem sequer levantar a rabo da cadeira pra mudar de canal.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Hiroo Mochizuki
Filho de Minoru Mochizuki (n. 1936), Hiroo Mochizuki, estudou artes marciais com seu pai desde muito jovem. Ele estudou muito, no sistema eclético de seu pai, mas que seu pai talvez tenha um talento especial para o judô, o seu filho teve uma maior afinidade para o karate. Estudar na França 1957-58 como um estudante universitário, ele retornou ao país após a morte de um dos alunos de seu pai, Jim Alchiek e assumiu o grande número de seguidores que foi crescente para a arte no país. Ele introduziu novos kata de sua própria invenção, empregando tanto técnicas ocidentais e orientais inspirado e introduziu uma forma de sparring ponto de karate e kobudo estilos torneio. [ 5 ]
Hiroo deve ser visto como muito bem sucedida, tanto como grande inovadora e um divulgador da arte, ensinando-a em uma escala muito maior do que seu pai, juntamente com suas conexões com as organizações muito grandes aikido base, como o Federeration Fancaise Libre D ' Aikido et de Budo.
Minoru Mochizuki morreu na França em 2003, e antes disso, proferiu o papel de liderança da organização para Hiroo. Hoje em dia, poucos praticantes do estilo antigo são encontrados, como a maioria entrou no estilo de Yoseikan Budo criado por Hiroo Mochizuki na década de 1970. O novo estilo incorpora tanto os tradicionais como budo e moderno budo , incluindo as artes ocidentais como a Western boxe, savate, e outros. O novo sistema também inclui aspectos desportivos e de concorrência, com equipamento inovador permitindo a competição segura e poderosa. Deve-se notar que o esportivo e aspectos de concorrência são apenas uma pequena parte do sistema de budo modernas e servem como dispositivos de educação e para demonstrar a arte para o resto do mundo.
Elementos Essenciais da Yoseikan Hiroo de Budo
O Budo Yoseikan de Hiroo Mochizuki é uma arte marcial japonesa abrangente fundada pelo Mestre Minoru Mochizuki e melhorado por própria pesquisa de seu filho nas artes. Sua técnica é baseada em movimento por ondas de choque, permitindo assim que bate mais forte com o uso de energia melhor espalhados por todo o corpo. Por exemplo, socos será sempre desencadeada por um movimento circular do quadril, criando uma onda de choque transmitida ao braço; músculos do braço só ajudará a controlar o movimento, a maioria da energia é transmitida pelos quadris. O mesmo se aplica para chutes e projeções.
Algumas das marcas do Yoseikan Hiroo do Budo é o uso de atemi (usando os pés, punhos, cotovelos e joelhos), as projeções (essencialmente técnicas de judo), técnicas de sacrifício (sutemi), auto-defesa, incluindo as técnicas perigosas (vários fechamentos da junção, cotovelo hits), bases (ne waza), com hold-ons e fechaduras comuns, e trabalhar com armas (bokken, madeira pau, faca).Yoseikan Hiroo é amplamente praticada no Japão e na Europa. Além do grupo pré-existentes liderada por Minoru Mochizuki estudante Patrick Auge, o Hiroo grupo afiliado, embora pequena, está crescendo em os EUA. Mestre Hiroo Mochizuki da França herdou a liderança do Yoseikan Budo de seu pai em 1999 e agora dirige o Yoseikan Federação Mundial como uma entidade separada dos grupos liderados por Auge e outros estudantes seniores Mochizuki que formou o Dojo Seifukan após a morte de Minoru Mochizuki na ex-sede Yoseikan dojo em Shizuoka , no Japão.
Evolução
Yoseikan Budo passou por décadas de mudanças, modernização e melhoria. Minoru Sensei nunca quis "congelar" budo de forma acadêmica e perseguiu uma busca de constante evolução e aperfeiçoamento, bem representada por suas próprias palavras, "Nunca ensinar apenas o que lhe foi ensinado".
Mestre Hiroo melhoria no sistema de seu pai, adicionando um elo comum a todas as artes marciais Yoseikan Budo utiliza. Esta é a "vibração" ou "ondulação", produzido pelo tanden e chamado qi pelos chineses, que são utilizados em cada técnica (atemis, mantas, eclusas, armas, etc), permitindo ao usuário aumentar seu poder tremendamente enquanto permanecendo muito ágil e flexível em todas as situações.
Yoseikan Budo é agora, ao mesmo tempo uma arte marcial tradicional e muito um esporte moderno, tudo em um.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

APYB – Associação Portuguesa Yoseikan Budo 
Glossário de termos utilizados no Budo Yoseikan
"U" é pronunciado "OU", exceto quando precedido por um "G", "SH" é pronunciado como "CH", "L" é pronunciado como "R". O acento circunflexo sobre uma vogal prolongada do mesmo.



Contar

memorando APYB -Associação Portuguesa Yoseikan Budo
DTN APYB        Fernando Monteiro dos Santos
                Historia APYB
O que é o Yoseikan Budo e como surgiu em Portugal? – O Yoseikan Budo foi introduzido em  Portugal em 1970 pelo seu criador HIROO MOCHIZUKI, através dum seu assistente instrutor Harada, que nesse tempo ensinava o Karaté Wado Ryu, que foi trazido para a Europa pelo Mestre Hiroo Mochizuki.
O  Responsável pela vinda do Mestre Hiroo Mochizuki para Portugal, foi um  senhor chamado António que infelizmente não temos registo, mais tarde seguiu o seu caminho continuando a ensinar KARATÉ. Alguns dos seus alunos e amigos, continuaram o seu trabalho mas já com uma linha diferente do Karaté tradicional que sofreu profundas transformações pelo método revolucionário criado por Hiroo Mochizuki. (ver historia do Yoseikan Budo)
È então que surge o YOSEIKAN BUDO  em  Portugal, ao mesmo tempo que  a França, Itália, Suiça, Japão e outros.
No dia 2 de Dezembro de 1982, no 8º Cartório Notarial do Porto, foi constituída a
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE YOSEIKAN BUDO e seus ESTATUTOS.
Esta associação, foi criada com o propósito de regulamentar os praticantes de Yoseikan  Budo.
A primeira sala e sede da APYB, foi no Porto na rua Alvares Cabral nº 360 no (GINÁSIO CLUBE DE ALTERES DO PORTO)
Assim, surge um vasto percurso e com muita dificuldade em afirmar-se como uma modalidade de rápida ascensão. Depois da saída do Mestre António, ficou como responsável o Sr. António Cruz e é através dele que de facto começa o Yoseikan Budo, mais tarde  Alexandre Paiva, que viria a marcar e a virar uma página no percurso do Yoseikan Budo e por consequência a APYB.
Surge a oportunidade de se poder abrir uma secção no F.C.P. pelas mãos do Sr. Orlando de Oliveira Magalhães, um dos fundadores da APYB.
È no F.C.P. que mais se desenvolve o YOSEIKAN BUDO através do Mestre Alexandre Paiva, atingindo o 4ª DAN de YOSEIKAN BUDO grande conhecedor da nossa disciplina, a ele se deve uma grande qualidade técnica e organizativa, grande qualidade a nível internacional, chegando a ser assistente directo do Mestre Hiroo Mochizuki em estágios Internacionais. Levou vários atletas e ele próprio a Campeonatos Internacionais onde seríamos sempre destacados pelo desempenho técnico. Estávamos então em finais da década de 80 e princípio de 90.
 Tínhamos já várias escolas espalhadas pelo país e conseguimos atingir um grande número de atletas (cerca de 500 associados).
Fizeram-se vários estágios em  Portugal com  o criador do YOSEIKAN BUDO  Hiroo Mochizuki, e outros Mestres de renome  como ERNEST ESCHER, 5º DAN, MARIO AMBROSINE, LOITA entre outros.
Púnhamos ao RUBRO, nos saraus de fim de ano, nas amostras das modalidades existentes no FCP..
Em todo este percurso, passaram vários presidentes que deixaram boas marcas, destacando-se entre eles, José Maria Barroso Coelho, Sérgio Oliveira e José Carlos Silva Cardoso.
Por todo o mundo o YOSEIKAN BUDO estava a crescer, e havia necessidade de se criar em cada país uma organização mais forte ou seja criar uma FEDERAÇÃO NACIONAL. O que se pensava ser um bom futuro para o YOSEIKAN BUDO, acabou por ser um pesadelo para a Organização Internacional que se dava pelo nome C.I.Y.B.E. e ainda mais para a A P Y B. As coisas não correram bem e assistimos a um declínio no nosso país e também um pouco por todo o mundo.
Começaram a aparecer, 5ºDANS  e outros atribuídos a pessoas que não percebiam nada de YOSEIKAN BUDO, o que levou alguns dos conceituados MESTRES a abandonar DESILUDIDOS com a Organização.
Estávamos no ano de 1993, quando se criou a FPY, mais tarde denominada FPDATY(Federação Portuguesa Desportos e Artes Tradicionais Yoseikan), liderada por uma dessas pessoa que não percebia nada de YOSEIKAN, e lhe foi atribuída a graduação de 5º dan de Karaté Kempo Yoseikan, quando tínhamos um TECNICO DE EXELENCIA, já acima descrito, falo do MESTRE, ALEXANDRE PAIVA, cuja graduação era de 4ª DAN DE YOSEIKAN BUDO.
- Esta atribuição de graduação de 5º dan de Karaté Kempo Yoseikan a alguém que de artes marciais pouco percebia e de Yoseikan, mesmo nada. Esta graduação foi atribuído por mera simpatia, pelo desempenho na então criada FPY. Pois na verdade nunca foi graduado por apresentação em qualquer exame. Isto não foi bem aceite, pela maioria dos praticantes, e instrutores e especialmente pelo Alexandre Paiva pois todos sabíamos que a atribuição de 5º Dan ao à dita pessoa, era uma fraude cometida contra os valores e filosofia do que tínhamos aprendido pelo Mestre Hiroo Mochizuki, isto deu a sensação de uma traição ao trabalho árduo e de sacrifício em nome do Yoseikan Budo.
A APYB, ficou moribunda.
(Quem entra para o Yoseikan, não mais volta atrás porque é regredir naquilo que aprendemos. È como que em termos comparativos, - a um licenciado lhe fosse tirado tudo o que aprendeu. E isso ninguém nos pode tirar)
.... O Yoseikan em Portugal continuou com Fernando Monteiro, aluno de Alexandre Paiva, frequentou vários estágios em França, ele era responsável por vários ginásios onde dava aulas de Yoseikan Budo, em Ermesinde, Celorico de Bastos, depois em Felgueiras em Ribeira de Pena no Porto , Vale de Cambra, Braga e mais tarde em Alfena. Foi o maior (embaixador) do Yoseikan Budo em Portugal.
Mas, como é natural sem uma Organização por trás, - e como a APYB ficou desmantelada - todo este trabalho foi perdido, pois todos os alunos pertencentes à APYB, solidários com a retirada do Sr. Alexandre  Paiva, saíram com ele.
Entretanto a FPY fracassou, a fraude veio ao de cima e também sucumbiu. (Uma aula sem mestre leva ao caos e ao desmantelamento, era uma vergonha ver alguém com o 5º dan dar uma aula de Yoseikan. Um 1º DAN de YOSEIKAN BUDO LEVAVA 5 ANOS A FAZER-SE...
Após a queda da FPY, Fernando Monteiro continuou a trabalhar isolado Yoseikan. Seguidamente, Fernando Monteiro convidou alguns dos antigos alunos para trabalhar com ele neste novo projecto, os primeiros a aderir foram dois alunos em Almada, Vanda Correia e Miguel Madeira, no norte, Pedro Pimenta a seguir o Dr. José Carlos S Cardoso um dos fundadores da APYB e assim, recuperamos a APYB em 1996. Fez-se eleições, donde saiu como Presidente, o Dr, Silva Cardoso e como Director Técnico, Fernando Monteiro.
Tudo começou de novo, formar instrutores abrir novos dojos e seguir caminho.
A APYB, trouxe a Portugal o Mestre Hiroo Mochizuki, depois Mário Ambrosini,, Varias vezes Mitchi Mochizuki (filho de Hiroo Mochizuki) naturalmente, e Jean Max,co-fundador do YOSEIKAN TRAINING.
Continuamos a crescer, houve também mudanças profundas a nível internacional que deixou de ser CIYBE, e passou a ser Y.W.F. (Yoseikan World Fedaration) e em 2010 passou a chamar-se WYF World Yoseikan Federation.
Em 2007 o Yoseikan regrediu novamente com com uma nova direção que se intitulava de pro-ativa, foi exatamente o inverso, perdemos quase todos os alunos. Os que restavam estavam desajustados, não havia atividade os clubes XTream, CDPY, desvincularam-se da APYB Associação Portuguesa Yoseikan Budo e fracassaram, pois o YOSEIKAN é com quem sabe é onde está o Mestre e o Mestre está na APYB, que detém o poder e controle do Yoseikan Budo em Portugal.
Mais uma vez e não se compreende porquê o ódio que alguns dos destacados colaboradores da APYB, tentaram terminar com esta Associação. Havia uma ideia mal formulada e precipitada em criar uma Federação mais uma vez sem sucesso, e porquê, porque havia uma tentativa de criar protagonismo, impressionar. Mas tudo não passou de uma ideia descabida, pois não era viável tal projeto. Desde então
Mais uma vez a APYB esteve em hibernação.
2012 - O despertar do "monstro" a APYB vai renascer e pôr no sítio o seu valor, altruísmo e repôr a verdade. Segue.... continuar o YOSEIKAN depende de ti. Faz parte desta nova história, desta nova Geração APYB 2012/2016
Alfena, quarta-feira, 14 de Março de 2007, atualizado em 2012

                PS. Estamos a preparar um documentário com imagens.











FMS